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Friday, February 1, 2013
Vazio
Faltam as palavras para exprimir a sensação de perda... não é de espantar já que sempre fui parco em palavras, mas quero que saibam que de todos vocês tenho saudades.
Friday, March 25, 2011
"Geração à Rasca - A NossaCulpa", por MIA COUTO
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que *educaram* os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as
agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se
das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração
mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro
emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra
(quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se
entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de
adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos
não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos *qualquercoisaphones ou pads,* sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por
isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram
que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas
décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum.
Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e
interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença
entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi
ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem
são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são
empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último *Prós e Contras*) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns
acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que *educaram* os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as
agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se
das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração
mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro
emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra
(quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se
entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de
adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos
não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos *qualquercoisaphones ou pads,* sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por
isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram
que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas
décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum.
Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e
interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença
entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi
ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem
são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são
empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último *Prós e Contras*) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns
acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.
Thursday, February 11, 2010
Wednesday, November 4, 2009
Friday, September 18, 2009
Wednesday, May 27, 2009
Thursday, November 27, 2008
Sobre os professores
"Há que conceder aos professores a maior das liberdades no que respeita aos conteúdos a ensinar, assim como aos métodos a utilizar. Pois é verdade que também para estes o prazer na execução do seu trabalho pode ser aniquilado pela força ou pela pressão exterior”.
Albert Einstein
Albert Einstein
Friday, November 21, 2008
Monday, November 10, 2008
O tempo das pessoas
"Quanto mais produtivas são as pessoas, e mais importante o seu trabalho, mais os outros esperam ter acesso ao seu tempo. Que as pessoas queriam ter acesso ao seu tempo não admira, mas admira que elas contem com isso. O tempo dos outros é muita vez considerado como um bem gratuito, não como o seu recurso mais valioso. Para as pessoas produtivas, o tempo escasseia sempre e não é renovável. Pedidos de concessão de tempo que são razoáveis quando considerados separadamente, montam em muitos casos a mais tempo do que o concessor tem disponível quando são adicionados. No entanto, nunca vi nada que enfurecesse mais as pessoas do que uma recusa a um pedido de concessão de tempo, e a sua fúria é, regra geral, inversamente proporcional ao valor que atribuem ao seu próprio tempo."
Russel L. Ackoff in Fábulas de Ackoff
Russel L. Ackoff in Fábulas de Ackoff
Saturday, November 8, 2008
Respeito
"O respeito deve basear-se nos actos da pessoa, e não em qualquer outra característica"
Russel L. Ackoff in Fábulas de Ackoff
Russel L. Ackoff in Fábulas de Ackoff
Friday, October 17, 2008
Thursday, July 17, 2008
Friday, March 28, 2008
Faz hoje um ano...

Que teve inicio o meu contrato com a Zapp. Infelizmente meu pc não está bom de saúde desde Novembro, e não me compensa estar a pagar um serviço pelo qual não usufrio plenamente... sendo assim e porque a Radiomóvel, embora no seu direito perante as condições contratuais, não mostrou qualquer flexibilidade para uma eventual suspensão de serviço até eu ter um equipamento informático em funcionamento, pedi que o dito contrato que terminou ontem, não fosse renovado... e isto com bem mais que os 30 dias de antecedência exigidos... o serviço vale o que vale, não podemos esquecer que se trata de uma rede móvel e portanto sugeita a flutuações no sinal, mas dava para os gastos por assim dizer... perdi eu alguns meses de mensalidades que não disfrutei plenamente e perde a Radiomóvel um cliente que nunca mais volta... temos pena!
Wednesday, March 26, 2008
Sono, Retrovisor e Faixa central
Sono - Já muito foi dito e redito sobre o conduzir com sono ou em estado de cansaço, não mere a pena alongar aqui o tema... apenas dizer que há que ter mesmo muita atençãoa este factor sempre que nos façamos à estrada, mesmo que a viagem não seja longa
Retrovisor - Os espelhos retrovisores são preciosas ajudas à condução e essenciais para uma boa segurança, nossa e dos outros, pois são eles que nos permitem ver o que se passa atrás de nós. Não esquecer no entanto que a sua utilização deve ser tão rápida quanto possivel, não é para se ficar a admirar o que se passa na nossa retaguarda e "esquecer" o que acontece à nossa frente.
Faixa central - O código da estrada é bem claro na recomendação de circulação pela via mais à direita da faixa de rodagem, no entanto é sobejamente conhecido o hábito que muitos condutores têm de em vias de trânsito com três faixas de rodagem num mesmo sentido, circularem na faixa central, quando não mesmo na mais à esquerda... e isto mesmo não havendo tráfego que o justifique, para não falar mesmo daquelas ocasiões em que não há mesmo mais ninguém a transitar nas proximidades
Ora e vem isto agora a propósito de quê? Vem a propósito que ontem quando regressava a cassa, e aqui faço desde já um mea culpa, pois já era tardito e devia ter tido mais cuidado. Mas o facto é que a subir a N117, via com 3 faixas de rodagem, verifico que o carro atrás de mim se preparava para ultrapassar, sinalizando adequadamente a sua manobra com o pisca à esquerda... eu circulava pela faixa do meio, é um facto, mas também porque mais acima ia uma outra viatura, e portanto pretendia passa-la. Mas eis que perdi alguns instantes a olhar pelo retrovisor, e quando foco o olhar à minha frente, não é que o carro à minha frente estava também na mesma faixa que eu, e isto sem haver mais qualquer veículo na via... apenas tive o tempo de reacção para virar à direita e passá-lo desta forma, pois que pela esquerda já o outro veículo estaria a par de mim, não o via no entanto por se encontrar no ângulo morto. Mas porque raios as pessoas hão-de achar que a estrada é a sua passerelle privada e circula a meio das vias, ainda por cima quase paradas... não estou a dizer que se tivesse acontecido alguma coisa, eu estaria totalmente isento de responsabilidade, pois atardei-me a olhar pelo retrovisor, e isto por me encontrar num estado de algum sono que nem me tinha propriamente apercebido, e que fez com que os pensamentos vagueassem sem rumo... não pode ser!!! Muita atenção ao fazer à estrada de noite... ainda para mais quando há individuos que independentemente do resto não sabem mesmo o que é circular na via pública.!!! Irra que susto!!!! Fica aqui o desabafo...
Retrovisor - Os espelhos retrovisores são preciosas ajudas à condução e essenciais para uma boa segurança, nossa e dos outros, pois são eles que nos permitem ver o que se passa atrás de nós. Não esquecer no entanto que a sua utilização deve ser tão rápida quanto possivel, não é para se ficar a admirar o que se passa na nossa retaguarda e "esquecer" o que acontece à nossa frente.
Faixa central - O código da estrada é bem claro na recomendação de circulação pela via mais à direita da faixa de rodagem, no entanto é sobejamente conhecido o hábito que muitos condutores têm de em vias de trânsito com três faixas de rodagem num mesmo sentido, circularem na faixa central, quando não mesmo na mais à esquerda... e isto mesmo não havendo tráfego que o justifique, para não falar mesmo daquelas ocasiões em que não há mesmo mais ninguém a transitar nas proximidades
Ora e vem isto agora a propósito de quê? Vem a propósito que ontem quando regressava a cassa, e aqui faço desde já um mea culpa, pois já era tardito e devia ter tido mais cuidado. Mas o facto é que a subir a N117, via com 3 faixas de rodagem, verifico que o carro atrás de mim se preparava para ultrapassar, sinalizando adequadamente a sua manobra com o pisca à esquerda... eu circulava pela faixa do meio, é um facto, mas também porque mais acima ia uma outra viatura, e portanto pretendia passa-la. Mas eis que perdi alguns instantes a olhar pelo retrovisor, e quando foco o olhar à minha frente, não é que o carro à minha frente estava também na mesma faixa que eu, e isto sem haver mais qualquer veículo na via... apenas tive o tempo de reacção para virar à direita e passá-lo desta forma, pois que pela esquerda já o outro veículo estaria a par de mim, não o via no entanto por se encontrar no ângulo morto. Mas porque raios as pessoas hão-de achar que a estrada é a sua passerelle privada e circula a meio das vias, ainda por cima quase paradas... não estou a dizer que se tivesse acontecido alguma coisa, eu estaria totalmente isento de responsabilidade, pois atardei-me a olhar pelo retrovisor, e isto por me encontrar num estado de algum sono que nem me tinha propriamente apercebido, e que fez com que os pensamentos vagueassem sem rumo... não pode ser!!! Muita atenção ao fazer à estrada de noite... ainda para mais quando há individuos que independentemente do resto não sabem mesmo o que é circular na via pública.!!! Irra que susto!!!! Fica aqui o desabafo...
Friday, February 15, 2008
A New Beginning
Numa canção* dos Within Temptation diz-se que:
A new beginning always starts at the end
Este fim que ali se refere poderá ser por exemplo o final de uma etapa passada... Nesse sentido eu acrescento que às vezes para seguir em frente é preciso talvez dar uns passos atrás e recomeçar a partir de determinado ponto passado, pois tal como indicado na canção acima nós não controlamos o mundo, mas podemos sempre recomeçar e voltar a tentar...
*-Mother Earth lyrics
Birds and butterflies
Rivers and mountains she creates
But you'll never know
The next move she'll make
You can try
But it is useless to ask why
Cannot control her
She goes her own way
She rules until the end of time
She gives and she takes
She rules until the end of time
She goes her own way
With every breath
And all the choices that we make
We are only passing through on her way
I find my strength
Believing that your soul lives on
Until the end of time
I'll carry it with me
Once you will know my dear
You don't have to fear
A new beginning always starts at the end
Until the end of time
She goes her own way
A new beginning always starts at the end
Este fim que ali se refere poderá ser por exemplo o final de uma etapa passada... Nesse sentido eu acrescento que às vezes para seguir em frente é preciso talvez dar uns passos atrás e recomeçar a partir de determinado ponto passado, pois tal como indicado na canção acima nós não controlamos o mundo, mas podemos sempre recomeçar e voltar a tentar...
*-Mother Earth lyrics
Birds and butterflies
Rivers and mountains she creates
But you'll never know
The next move she'll make
You can try
But it is useless to ask why
Cannot control her
She goes her own way
She rules until the end of time
She gives and she takes
She rules until the end of time
She goes her own way
With every breath
And all the choices that we make
We are only passing through on her way
I find my strength
Believing that your soul lives on
Until the end of time
I'll carry it with me
Once you will know my dear
You don't have to fear
A new beginning always starts at the end
Until the end of time
She goes her own way
Sunday, January 27, 2008
Pedra Filosofal
"Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
António Gedeão
Sonhar... algo fundamental sem dúvida... mas e ficar preso no sonho?
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
António Gedeão
Sonhar... algo fundamental sem dúvida... mas e ficar preso no sonho?
RIP - switch broken
Será isto a solução para apoio do inteeruptor?

Oooooooooops... parece que correu mal e partiu....

... bye bye old one...
Oooooooooops... parece que correu mal e partiu....
... bye bye old one...
Friday, January 25, 2008
ON | OFF switch


E aqui está o causador de não conseguir ligar o telemóvel... o interruptor deixou de ser accionado pelo botão respectivo porque se partiu o apoio...

... o que é que faço a isto? Atiro para o lixo ou ainda tento dar-lhe remendo?
Wednesday, December 26, 2007
O Dever Para Nós Próprios
"Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma. O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são naturais. Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. Torna-se o eco de uma música alheia, o actor de um papel que não foi escrito para ele. O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente."
Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray"
Via Pérolas da Neura
Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray"
Via Pérolas da Neura
Friday, November 30, 2007
AMHRÁN DUIT
NEVER-ENDING ROAD (AMHRÁN DUIT)*
Music and lyric: Loreena McKennitt
Clicar na letra para um extracto da música
"The road now leads onward
As far as can be
Winding lanes
And hedgerows in threes
By purple mountains
And round every bend
All roads lead to you
There is no journey’s end.
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands
Deep in the winter
Amidst falling snow
High in the air
Where the bells they all toll
And now all around me
I feel you still here
Such is the journey
No mystery to fear.
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands
The road now leads onward
And I know not where
I feel in my heart
That you will be there
Whenever a storm comes
Whatever our fears
The journey goes on
As your love ever nears
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands"
*-Aos corações puros dedico esta canção
Music and lyric: Loreena McKennitt
Clicar na letra para um extracto da música
"The road now leads onward
As far as can be
Winding lanes
And hedgerows in threes
By purple mountains
And round every bend
All roads lead to you
There is no journey’s end.
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands
Deep in the winter
Amidst falling snow
High in the air
Where the bells they all toll
And now all around me
I feel you still here
Such is the journey
No mystery to fear.
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands
The road now leads onward
And I know not where
I feel in my heart
That you will be there
Whenever a storm comes
Whatever our fears
The journey goes on
As your love ever nears
Here is my heart and I give it to you
Take me with you across this land
These are my dreams, so simple and few
Dreams we hold in the palm of our hands"
*-Aos corações puros dedico esta canção
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