Esta foi uma história que acabo de ouvir na rádio:
"Um senhor, dono de um restaurante algures neste país, face ao sucesso que a casa apresentava pensa um dia fazer obras de alargamento da sala de refeições.
Vai pensando no caso e cada vez se convence mais que tem de fazer essas obras de ampliacção, pois o negócio vai muito bem com gente a vir de longe para disfrutar das suas excelentes refeições.
O senhor tem um filho, a estudar na melhor universidade americana de economia. Quando nas férias de verão o filho vem a Portugal, o pai fala-lhe no projecto de ampliação com grande entusiasmo, ao que o filho replica:
-Mas oh pai, então o senhor não vê as noticias? Não vê toda esta crise que vai pelo mundo fora? Um investimento dessa evergadura nesta altura é um grande risco. O que é preciso é poupar.
Ora como é natural o senhor ficou preocupado com as palavras do filho... afinal o rapaz está em contacto com as maiores sumidades mundiais da economia e com certeza estará mais ciente destas questões do que ele um simples trabalhador que nem tinha ainda percebido a dimensão da crise.
O filho parte de regresso aos estudos no final do verão e o senhor vai ficando cada vez mais preocupado com a crise mundial, ao ponto de finalmente desistir do investimento de ampliação do restaurante.
Mais, ele começou a pensar que realmente o melhor a fazer seria poupar. Mas poupar onde? Ora, primeiro foram os ingrediantes usuais que foram sacrificados por outros mais baratos e de menor qualidade. Depois achoupor bem que dada a crise, seria necessário efectuar cortes no número de empregados... naturalmente a qualidade não só das refeições como do serviço sofreu uma diminuição... ao fonto de levar o restaurante à falência.
Conclusão do senhor:
-Ora realmente isto vai cá uma crise! Bem que o meu filho avisou!"
Cada um que daqui tire as ilações que entender
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